sábado, 30 de abril de 2011

E esse peso que não sai de mim...




Saudade do tempo em que a culpa nem passava por meus pensamentos, não pesava em minhas costas, muito menos em minha consciencia. Sinto saudades do tempo em que a minha unica culpa era por ter quebrado algum vaso de flores da minha mãe, e mesmo assim não chegava a ser culpa, era mais medo mesmo... rs.
Hoje não, hoje eu tenho uma culpa que cobre meu coração e corrompe minha alma, que me tira as forças e só me deixa chorar.
Esse peso me acompanha ha alguns aanos, e sei que, infelizmente me acompanhará pelo resto da vida. Não tem nada que faça esse sentimento passar, eu sei pq já tentei de tudo. Por vezes me pego lembrando, sofrendo, tentando achar uma solução, não tem, morrerei com elaa, essa "coisa" que me faz me sentir o pivor de tristeza e dor. Ningém nunca vai me apontar, nem me julgar. Vão sempre me dizer que é besteira, que eu não devo me apegar, mas não adianta. Nem a culpa vai embora e nem as pessoas deixam de me achar culpada. Elas não dizem, mas eu sei. Apenas espero o dia em que toda essa historia voltará á tona e me fará lembrar, mais uma vez, de quão egoísta eu fui quando essa maldita culpa veio morar em meu peito.
Será que eu serei um dia plenamente feliz? Uma vez eu li que felicidade não existe. São apenas momentos felizes, que acabam... tô começando a acreditar nisso. Essa visão pessimista da vida, eu nunca tive. Pelo contrário, sempre procuro o lado positivo de tudo, mas isso vai acabando com o tempo... vai ficando de fora e você começa a enxergar a vida como elaa realmente é.
Passei a compreender a visão da maioria. Chega uma hora que a vida deixa de ser perfeita e começa a mostrar suas falhas. Descobri que todo mundo tem culpa. Seja de algo que fez, que falou ou até que deixou de fazer. Todo mundo tem. Algumas curam, outras não.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Cadê o amor que estava aqui?




A nossa vida tá lá... parada... na dela, quando de repente... uma reviravolta, algo avassalador, um sentimento que não vê barreiras, atravessa a alma, nos torna destemidos, fortes, capazes de enfrentar o mundo para viver o nosso momento tão sublime. No início tudo é tão lindo... o coração bate mais forte, mais rápido, mais feliz. No ínício do amor, todos os outros casais são bobos, ou no mínimo, amam menos... nenhum amor é tão grande quanto o nosso. Quando despertamos esse "bichinho" adormecido em nosso peito passamos a ter mais carinho pela vida, pensar mais nas pessoas. Nada nesse mundo descreve melhor o que sentimos do que os trechos das musicas de Roupa Nova e Vander Lee. Você ouve Guilherme Arantes, Fagner, até Reginaldo Rossi tá valendo quando o assunto é amor! Ahhhh... o amor é tão lindo, tão intenso... será que acaba?
Eu sou da corrente que acredita que o amor não tem fim. Mas o encantamento, sim. O encanto é a parte "limpa e cheirosa" do amor. É aquela parte que solta as borboletas na barriga da gente, que nos deixa suar frio, nos permite falar todas as bobagens do mundo. O encanto é como um cubo de gelo, se não for conservado de forma correta, derrete, perde a graça, vira apenas água. Acho que o gelo descreve bem o esplendor de uma relação. Todo mundo sabe como se faz, sabe como deve conserva-lo, tem conhecimento de como ele dissolve. Da mesma forma é a conquista, sabemos quando paramos de conquistar. O problema é que a gente esquece de conservar o gelo, acha que pode fazer outro quando quiser, ou simplesmente achamos que não precisaremos mais de gelo, afinal de contas, já conseguimos nos refrescar quando queríamos, agora, se fizer calor, podemos beber da água mesmo... o que é que tem?
A partir daí, desse momento, eu perco o amor de vista. Não sei mais onde ele está... será que se foi junto com o encanto? derreteu? entrou pelo ralo? evaporou? Onde está aquela dor no peito? Cadê os incansáveis "eu te amo"? Porque acabaram as ligações diárias, as mensagens de texto, os emails, as cartas... cadê? Onde está o amor que morava aqui, que abria portas e janelas para mostrar a todos o quão grande ele era?
Eu não entendo, não me conformo, me recuso a entender ou superar. Quero viver sem saber, não quero entender. Não me satisfaz a velha historia do tempo, do conformismo, do costume. Quero saber de amor, de saudade, de carinho, de beijos sem fim e de sonhos inacabados. Amor não tem que sumir, tem que estar, tem que ser, tem que devorar... e não pode nunca acabar.