domingo, 16 de outubro de 2011

Quem manda aqui sou eu!


O grande dilema dos casais contemporâneos é, sem dúvida, o poder da relação. É o querer “mandar”, é a lição que o outro tem que aprender. Quantas vezes você já ouviu ou até mesmo falou que “vai dar uma lição no parceiro(a) porque ele (a) te contrariou”? Esse posicionamento de querer se impor para lembrar ao outro “quem manda” é fruto dos dias modernos. Hoje, a mulher que exerce altos cargos em empresas e que passa o dia inteiro tendo homens como seus comandados não suporta chegar em casa e ouvir “Você não fez o jantar ainda?!”. Já para os homens, não importa o que as mulheres fazem na rua, quantos leões elas matam por dia, homem é homem e “naturalmente” é quem manda, sempre!

Aí, você está lendo e pensando: “Mas, eu e o Luiz George dividimos tudo! Fazemos tudo juntos, somos unidos! Não tem isso de mandar, não! Blá blá blá”. Amiga, tenta sair um dia com as “friends” e não dizer a ele! Ou então me diz como você se sente depois de descobrir que ele saiu e te deixou em pleno sábado assistindo Zorra total, esperando por ele!

Gente é gente e naturalmente tem sentimento de posse, obviamente que existem pessoas que não se importam em baixar a cabeça para tudo o que o companheiro diz e manda. Mas, aí é bem mais fácil de viver, de aceitar e não deixar que suas opiniões sejam válidas. Eu, particularmente acho que um dia essas pessoas vão descontar ou extravasar de alguma forma.

Não vim para dar soluções ou deferir um discurso pronto e cheio de hipocrisia, pelo contrário!

Minhas incertezas de não saber o que é certo se fundem com o meu orgulho, com a minha repulsa pela submissão. É complicado, é triste e causa muita dor, muito afastamento sem motivos. Tenho fé de que as próximas gerações virão com mais paciência, menos orgulho, mais compreensão e terão a chance de destrinchar todas essas dúvidas e incertezas que pairam em nossos pensamentos.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ele chegou!


Como muito amor e muita luz, ele é o amor que nos conduz.
Ele vive, revive e convive. Traz nosso DNA no sangue e nosso amor durante a vida inteira.
Foi incerteza, preocupação e medo!
Agora é amor, expectativa e vontade.
Ilumina nossa vida, dá uma razão para existir.
Nos dá força e um motivo para prosseguir.
Nunca desistir!

Mesmo distante do meu afago, leva na alma o amor da gente,
tão diferente, tão igual! reflexo inconsciente, um novo amor que a gente sente!


Caio César Lima
:)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Eu quero desapegar!



Quando eu fiz 8 anos, notei uma peculiaridade em minha personalidade... eu não me apegava a nada, não tinha uma boneca preferida, nem melhores amigas, nem . Para mim, as coisas eram chatas, sem motivo e enjoativas. Sim, eu fui uma criança chata, mas fui feliz! Não sei como, esse sentimento de desapego me acompanhou até alguns anos, mais exatamente até o fim da adolescência, entrando na fase adulta. Essa “informação” nunca foi repassada. Eu descobri e guardei pra mim. Resolvi escrever sobre isso hoje por que ontem eu tive uma noite “daquelas”... daquelas que não existe posição confortável na cama, que o vento faz um barulho insuportável, que o sono não vem, que o nariz entope e você só tem vontade de chorar, chorar baixo e deixar o coração apertar taaaanto, até morrer de chorar, morrer de amor, morrer de dor. Isso só me aconteceu por que eu passei a me apegar. Eu não mudei, não! Continuo não me apegando a coisas, mas me apego às pessoas. Eu nunca fui de reclamar da vida, das coisas que eu não tive ou que gostaria de ter. Eu simplesmente vivi e vivo minha vida achando que posso e devo fazer as coisas que quero, falar o que desejo e lutar até alcançar meus objetivos, sempre agindo com o outro da forma que gostaria que agissem comigo. Esse pode parecer um discurso de “menina boazinha”, mas não é. Dentro dessas várias coisas que fiz por vontade, esteve muita coisa “errada”. Mas, eu fiz, e não me arrependo. Não faria novamente, mas não me penalizo de nada. Durante a noite eu só conseguia pensar em o que fazer para não perder alguém que amo, que está indo e eu não consigo fazê-lo voltar. O dia clareou e aqui estou eu sentada na frente do computador no trabalho, tentando achar a solução. Não encontro. Vou voltar ao trabalho, contando cada minuto que falta pra largar, voltar pra casa e voltar para o meu mundo!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Surpresa nossa de cada dia!

Tem dias que pensamos que mais nada pode nos surpreender, que já vimos de tudo e que não existem mais novidades. Existe uma época em nossas vidas em que achamos saber em quem confiar, quem gostar, quem temer... Bem, essa é a época mais errada de todas. Descobri isso há dois dias, mais ou menos, quando tive a "revelação" que algumas de minhas relações diárias eram mais falsas que notas de R$3...
Pessoas que eu dedicaria uma vida inteira, confiava minha amizade e desperdiçava o meu amor.
Gente que eu fazia questão de abraçar, beijar e dar carinho e amor todos os dias. Descobri que tudo isso era em vão. Que meus abraços eram desprezados, minha atenção era explorada e meu amor invisível. Eu tentei ignorar o fato de ter sido tratada por muitos anos como alguém que deve ser "engolida". Mas eu sou pisciana, não consigo! Eu confio e me dedico tanto que me sinto traída quando sei que no meio de uma relação que eu considerava saudável existia rancor, desprezo e falsidade.
É triste, tão triste que eu fiquei mal, me culpei até, mas rapidamente mudei de posição, sabe?
Eu não posso me culpar... a única coisa que eu fiz foi dar amor e atenção. Sempre fiz por essas pessoas tudo o que pude, o que tive vontade para que elas se sentissem mais confortáveis e felizes. Estive ao lado delas nos momentos tristes, chorei junto, cuidei, ajudei, amei! Fiz tudo o que estava ao meu alcance mas, infelizmente não foi o bastante. Esse é o meu limite, é o máximo que eu posso dar. Se não foi o suficiente, paciência!
Gastei todos os meus melhores sentimentos para vocês, agora só sobrou desprezo, pena e o retorno de tudo o que vocês me desejaram por todo esse tempo.
Boa sorte, vocês irão precisar!
Como diz Roberto Carlos "daqui pra frente TUDO vai ser diferente!".

sábado, 4 de junho de 2011

A pacata vida de Dona Simoninha

Com 69 anos, Simone Maria da Silva, ou Dona Simoninha para os amigos, parecia ser uma pessoa tranquila, sempre de bem com a vida, prestativa, se dava bem com todo mundo, era uma pessoa maravilhosa. Para os vizinhos, D. Simoninha era uma senhora alegre, bem humorada e sorridente. Já dentro de casa, a história era outra. Ela sempre foi protagonista de histórias tão cabeludas que despertariam inveja ao mais peludo dos lobisomens!
Mas não se enganem achando que ela é apenas mais uma velhinha má no mundo, pq ela é muito mais que isso!

sábado, 30 de abril de 2011

E esse peso que não sai de mim...




Saudade do tempo em que a culpa nem passava por meus pensamentos, não pesava em minhas costas, muito menos em minha consciencia. Sinto saudades do tempo em que a minha unica culpa era por ter quebrado algum vaso de flores da minha mãe, e mesmo assim não chegava a ser culpa, era mais medo mesmo... rs.
Hoje não, hoje eu tenho uma culpa que cobre meu coração e corrompe minha alma, que me tira as forças e só me deixa chorar.
Esse peso me acompanha ha alguns aanos, e sei que, infelizmente me acompanhará pelo resto da vida. Não tem nada que faça esse sentimento passar, eu sei pq já tentei de tudo. Por vezes me pego lembrando, sofrendo, tentando achar uma solução, não tem, morrerei com elaa, essa "coisa" que me faz me sentir o pivor de tristeza e dor. Ningém nunca vai me apontar, nem me julgar. Vão sempre me dizer que é besteira, que eu não devo me apegar, mas não adianta. Nem a culpa vai embora e nem as pessoas deixam de me achar culpada. Elas não dizem, mas eu sei. Apenas espero o dia em que toda essa historia voltará á tona e me fará lembrar, mais uma vez, de quão egoísta eu fui quando essa maldita culpa veio morar em meu peito.
Será que eu serei um dia plenamente feliz? Uma vez eu li que felicidade não existe. São apenas momentos felizes, que acabam... tô começando a acreditar nisso. Essa visão pessimista da vida, eu nunca tive. Pelo contrário, sempre procuro o lado positivo de tudo, mas isso vai acabando com o tempo... vai ficando de fora e você começa a enxergar a vida como elaa realmente é.
Passei a compreender a visão da maioria. Chega uma hora que a vida deixa de ser perfeita e começa a mostrar suas falhas. Descobri que todo mundo tem culpa. Seja de algo que fez, que falou ou até que deixou de fazer. Todo mundo tem. Algumas curam, outras não.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Cadê o amor que estava aqui?




A nossa vida tá lá... parada... na dela, quando de repente... uma reviravolta, algo avassalador, um sentimento que não vê barreiras, atravessa a alma, nos torna destemidos, fortes, capazes de enfrentar o mundo para viver o nosso momento tão sublime. No início tudo é tão lindo... o coração bate mais forte, mais rápido, mais feliz. No ínício do amor, todos os outros casais são bobos, ou no mínimo, amam menos... nenhum amor é tão grande quanto o nosso. Quando despertamos esse "bichinho" adormecido em nosso peito passamos a ter mais carinho pela vida, pensar mais nas pessoas. Nada nesse mundo descreve melhor o que sentimos do que os trechos das musicas de Roupa Nova e Vander Lee. Você ouve Guilherme Arantes, Fagner, até Reginaldo Rossi tá valendo quando o assunto é amor! Ahhhh... o amor é tão lindo, tão intenso... será que acaba?
Eu sou da corrente que acredita que o amor não tem fim. Mas o encantamento, sim. O encanto é a parte "limpa e cheirosa" do amor. É aquela parte que solta as borboletas na barriga da gente, que nos deixa suar frio, nos permite falar todas as bobagens do mundo. O encanto é como um cubo de gelo, se não for conservado de forma correta, derrete, perde a graça, vira apenas água. Acho que o gelo descreve bem o esplendor de uma relação. Todo mundo sabe como se faz, sabe como deve conserva-lo, tem conhecimento de como ele dissolve. Da mesma forma é a conquista, sabemos quando paramos de conquistar. O problema é que a gente esquece de conservar o gelo, acha que pode fazer outro quando quiser, ou simplesmente achamos que não precisaremos mais de gelo, afinal de contas, já conseguimos nos refrescar quando queríamos, agora, se fizer calor, podemos beber da água mesmo... o que é que tem?
A partir daí, desse momento, eu perco o amor de vista. Não sei mais onde ele está... será que se foi junto com o encanto? derreteu? entrou pelo ralo? evaporou? Onde está aquela dor no peito? Cadê os incansáveis "eu te amo"? Porque acabaram as ligações diárias, as mensagens de texto, os emails, as cartas... cadê? Onde está o amor que morava aqui, que abria portas e janelas para mostrar a todos o quão grande ele era?
Eu não entendo, não me conformo, me recuso a entender ou superar. Quero viver sem saber, não quero entender. Não me satisfaz a velha historia do tempo, do conformismo, do costume. Quero saber de amor, de saudade, de carinho, de beijos sem fim e de sonhos inacabados. Amor não tem que sumir, tem que estar, tem que ser, tem que devorar... e não pode nunca acabar.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Ei... você ai, me conta uma mentira ai!


Eu já tinha escutado bastante sobre mentiras de carnaval. Confesso que nunca soube direito do que se tratava. Na minha casa acontecia sempre e eu só entendia que minha mãe pegava na minha mão e ia para a folia depois de meia hora de gritos e brigas com meu pai, que insistia em sair nos dias de momo e chegar bronzeado e nada sóbrio em casa. Eu até achava legal, afinal, eu via meu pai se divertir, ia para as festas e minha mãe se divertia também... boas lembranças.

Esse sentimento de que carnaval é a melhor semana do ano, eu tive até esse último, que acabou de nos abandonar. Só depois de me transformar em “vítima do espírito carnavalesco” é que eu passei a odia-lo. É bom deixar claro que eu não odeio o Carnaval, pelo contrário, adoro, me divirto, curto todos os dias ao máximo de tempo que meus pezinhos aguentam. Acho massa! Mas tem coisa que não me “entra” como, por exemplo o velho sentimento de que “no carnaval pode tudo!”, ahhhh... isso aí nunca me coube. Eu trato o carnaval como um fim de semana prolongado, apenas!

É só andar um pouco pelas ruas e conversar com meia dúzia de pessoas e você logo será testemunha de uma briga de carnaval. Não querendo ser feminista, mas, a maioria das brigas são derivadas da capacidade de mentir que o gênero masculino possui. É impressionante! Mesmo o mais santo, mais bondoso e etc e tal, apronta nesses 4 dias. Faz uma raivinha, briga, stressa, trai, mente, te deixa em casa pra sair sozinho com os amigos... essas “coisas de carnaval”!

Infelizmente, o mundo não é meu, nem o MEU próprio mundo é de meu controle. Eu não posso controlar os pensamentos e as atitudes alheias e por isso, me deparo com pessoas “inspiradas carnavalisticamente”. Uma barra! Mente, engana, dá o putú, tira onda, perde o controle... as pessoas simplesmente PIRAM na festa da carne. Não que eu seja estressada, mas eu não consigo ‘deixar pra lá’ só por que é carnaval.

P.S: Eu to com raiva mesmo, to estressada por que fui trocada pelo “Bacalhau do batata”, poxa, se pelo menos fosse pelo “Ceroulas”, ou pelo “Bicho Maluco Beleza”, eu entenderia!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Quero viver de alegria e morrer de amor!



Nada no mundo se compara a uma vida bem vivida. Uma vida de alegria, de amores, carinhos e amigos. Não existe nada melhor. Uma vez eu ouvi alguém dizer que “Viver é colecionar afetos e descartar desafetos”, genial! Essa é a explicação perfeita para o significado da vida. Colecionar afetos, amores, amigos, felicidades, alegrias... nossa!
Nada se compara a uma boa tarde de gargalhadas com os amigos ou uma linda e romântica noite de amor. O amor nos dá vida, renova a alma, nos leva ao lugar mais alto e mais gostoso da felicidade plena...é tão bom amar!
Eu não canso de falar de amor. Na verdade, não canso de TENTAR falar de amor... o amor é tão sublime que ainda não encontrei as verdadeiras palavras para defini-lo. Eu amo tanto, amo tanta gente, que nem sei como consigo. Minha querida mãe e meu pai estão no topo da minha lista, são minhas bases, sou reflexo de tudo o que eles me ensinaram, além do amor, tenho por eles uma gratidão eterna, por tudo o que fizeram e fazem por mim. Depois deles, meus irmãos, minha vida, meu sangue... amor inexplicável... parece que somos uma alma só, dividida em três. Quando eu pensei que não me cabia mais nem uma gota de amor em meu peito, uma surpresa: Eu conheci alguém que preencheu um espaço que eu nem sabia que existia. Um espaço grande, que eu ignorava ter. Um amor avassalador, cheio de aventura, paixão e dor (amor sem dor, não é amor). Nossa história é digna de um conto da Disney. Teve Bruxa má, famílias divididas e vários obstáculos, mas o sentimento era tão grande, e a gente viu que precisava tanto dele, que não deixamos de lutar nem por um segundo. Conseguimos! Ufa! Meu coração estava completo (eu achava!).
Ainda tinha espaço, muito espaço para várias pessoas. Uma cunhada amorosa, uma sogra atenciosa e duas lindas enteadas, que invadiram meu coração como um furacão, tomaram conta de tudo e me fizeram despertar outro sentimento jamais sentido por mim. Meu instinto materno, que até então estava adormecido, floresceu, e me fez uma pessoa melhor. (Eu sou a madrasta mais babona do mundo!)
No meio desses amores encontrei amigos, companheiros, e irmãos que a vida me deu. Não tem briga, mal entendido ou infelicidade que faça acabar o amor. Por que AMOR de verdade é eterno, amor de verdade supera, perdoa e esquece as mágoas, amor de verdade não tem limites, entende e enterra as dificuldades, planta e colhe os frutos da felicidade.
Amo sem pudor, sem medo... Mas sou falha, erro, erro de novo, fico chateada e peço perdão. Só quem sabe valorizar a companhia de alguém é que entende o que é pedir perdão e perdoar. Desculpar os erros e seguir em frente é amar três vezes mais, e mil vezes melhor!
Não estou nessa vida para perder, estou aqui para viver de alegria e morrer sufocada por tanto amor!




P.s: Valeu, Lu! te amo...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tem dia que nada dá certo...

Pra não dizer que tudo dá errado, é melhor dizer que nada deu certo... atrai menos “coisa ruim”. Tem gente que não acredita em azar, acha coisa de supersticioso e tal, mas, meus caros amigos, têm dias que não dá pra negar que uma nuvem escura está parada bem em cima de nós.

Aqueles dias em que acordamos tarde e perdemos o ônibus, brigamos com o chefe voltamos pra casa e o marido está dormindo no sofá enquanto as crianças destroem a casa inteira. Como diz minha amiga @linybops: “É barra!”.

E como devemos agir quando esses dias insistem em acontecer? Já vi todo tipo de recomendação: orar, ficar trancado em casa, guardar um patuá dentro da blusa, pensar em coisas boas, campos verdes... já vi de tudo. Mas, comigo, nada disso funciona.

Esses dias costumam acontecer repetidas vezes durante minha vida. E confesso que no início eu culpei um outro conhecido nosso: o carma! Achava que era o meu carma que me fazia tropeçar todos os dias, pegar o ônibus lotado, ou ser mal atendida no banco. Com o tempo eu descobri que o coitado não tinha a ver com aquela bagunça toda. Tinha vários culpados. Eu, particularmente, sempre fui responsável por, pelo menos, 80% do bom (ou mau) desempenho do meu dia. Se eu acordei tarde é por que, provavelmente dormir tarde. Se eu tivesse dormido cedo, evitaria dois problemas: perder o horário e o ônibus. Se tivesse ignorado a mocinha do banco, do supermercado e do restaurante, talvez meu dia ficasse melhor.

Certo, concordo com tudo isso, mas, temos que confessar que nem tudo está ao nosso alcance. Esse papo de que “quem quer pode tudo” pra mim é inspirador e tal, mas não cola. Podemos nos esforçar para ter tudo, mas não quer dizer, necessariamente, que teremos.

Tem coisa que está fora do nosso alcance, da nossa alçada, do nosso querer, coisas que dependem do tempo, de Deus ou de outras pessoas. Tem gente que poderia quebrar o nosso galho, né?

As vezes, quando eu topo com gente assim, tenho vontade de dizer: “Ei, mocinha! Quebra meu galho ai, colabora com o meu dia. Me trata bem!” kkkkk... bem que eu devia fazer, mas tenho medo do que possa ouvir!

Sei que a maioria deles me contaria seus problemas e tentaria explicar tal comportamento... isso sim iria deprimir meu dia!

Eu tenho até me acostumado a dias atrapalhados e sem sorte. Acontece com todos, acontece direto. O ruim é a só a tristeza que fica no fim do dia.

Mas, como me disse uma vez um senhorzinho do picolé: “Tudo passa, fia... tudo passa!”

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A maior incógnita da vida é a morte!



Eu não penso na morte. Ou melhor, eu tento não pensar, ou pensar cada vez menos. Morrer é algo tão forte e nós tão fracos, que em um sopro perdemos a vida toda. Eu não evito pensar na minha morte, eu nem me importo muito com ela, eu não suporto mesmo é em pensar na morte das pessoas que eu amo. É egoísta, sim. E quem não é?

Pouco nos importa saber se aquela pessoa já está velha demais para viver, ou se já não vê a hora de terminar o ciclo da vida. Nós queremos mesmo é que ela esteja sempre ali, do nosso lado, que nunca vá. Tudo isso apenas para o nosso próprio benefício, para evitar a NOSSA dor, o nosso sofrimento, a falta que aquele alguém fará a NÓS!

Eu não sigo religiões, não tenho nada contra, só não acredito muito em pessoas “vendem fé”. De todas as religiões que conheço, a que mais me identifico é a Espírita. Acho que existe algo além do que vivemos hoje. Somos tão inteligentes, deu tanto trabalho para chegarmos até aqui que não seria possível que fosse apenas ISSO!

Não vejo um sentido em vivermos um curto período de setenta e poucos anos e depois, de repente, não existimos mais. Tem algo ai... não pode ser assim. È como um filme de Harry Poter, acaba, mas nunca termina, tem sempre algo pendente que terá que ser resolvido em um próximo lançamento da saga.

Mas, mesmo assim, mesmo acreditando que seremos ‘transferidos’ para outro lugar, a separação neste plano me causa medo. Medo de não ter certeza, de não saber se, de fato, eu irei rever as pessoas que amo tanto, que tanto dediquei meu amor, meu carinho. Pessoas com quem compartilhei minha vida, minhas histórias, momentos felizes, com quem dividi o meu amor, meu abraço, minha vida inteira.

Dá medo de perder, de separar, de nunca mais poder ver. A morte me dá medo. Tanto medo que penso nela todos os dias. Tenho medo de que aquele beijo que dou em minha mãe e o abraço apertado que recebo do meu pai sejam os últimos de minha vida. Medo de que as declarações de amor que recebo diariamente do meu namorado, simplesmente não existam mais. Dá medo mesmo, mas o que se há de fazer?

Minha receita é ignorar, deixar pra lá. Pensar em outra coisa assim que o pensamento me vêm. Ai você me pergunta: “e quando chegar a hora?”. Quando chegar a hora, eu vejo o que faço! Enquanto isso eu vivo, amando muito minha vida, meus amigos, minha família e o meu amor.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Como pode alguém passar por essa vida sem amar?



Fico impressionada com a quantidade de pessoas que perdem a viagem à vida simplesmente por que confundem o sublime poder do amor com a futilidade da matéria. “Ser” e “amar” são verbos que não podem ser confundidos com “ter” e “comprar”. Impressionante a quantidade de gente de confunde... ou será que fingem a troca propositalmente? É, por que o que eu mais encontro na vida é gente infeliz. A linda casa tá ali, o carro do ano e muitas vezes a conta bancária cheia, mas o coração tá vazio.
Esta semana alguém me disse que ninguém ama, que as pessoas se “acostumam” a viver com outras. (Como assim?!) acostumar a viver sem amor? Eu não conseguiria. Juro! Viver sem ter alguém para ligar e falar bobagem quando sentir saudade, sem ter alguém para me dizer, do nada, em uma fila de banco: “Estou te amando tanto!”, dormir sem pensar em ninguém, acordar sem ter com quem contar. Eu não conseguiria. Não me vejo dormindo e acordando com alguém que não me deixa com “borboletas no estômago”, que não me beija com amor ou que não me abraça como se não me encontrasse há anos.
Não consigo imaginar como alguém submete algo tão significativo como o casamento ao interesse de ter mais. Ter mais o que? Mais solidão, mais infelicidade... se deixar ser infeliz, preferir ter o coração vazio e o bolso cheio... Quais os critérios que essas pessoas tiveram ao escolher um caminho repleto de ouro e sem sentimento? E no fim? Qual será o sentido disso? De que valerá ter tantos bens quando você estiver velho e sozinho, ou quando sua saúde acabar, as pessoas se afastarem e você morrer? Será que terá valido a pena passar pela vida sem ter se deixado viver o amor? A paixão? Sem sentir de verdade alguém te amar?
Não sei, a vida é cheia de escolhas, e cheia de gente também, cada um escolhe qual caminho trilhar. Mas, a vida é um sopro. Num instante perdemos tudo e a única coisa que fica é a nossa dignidade e o amor que demos enquanto estivemos aqui.