quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A maior incógnita da vida é a morte!



Eu não penso na morte. Ou melhor, eu tento não pensar, ou pensar cada vez menos. Morrer é algo tão forte e nós tão fracos, que em um sopro perdemos a vida toda. Eu não evito pensar na minha morte, eu nem me importo muito com ela, eu não suporto mesmo é em pensar na morte das pessoas que eu amo. É egoísta, sim. E quem não é?

Pouco nos importa saber se aquela pessoa já está velha demais para viver, ou se já não vê a hora de terminar o ciclo da vida. Nós queremos mesmo é que ela esteja sempre ali, do nosso lado, que nunca vá. Tudo isso apenas para o nosso próprio benefício, para evitar a NOSSA dor, o nosso sofrimento, a falta que aquele alguém fará a NÓS!

Eu não sigo religiões, não tenho nada contra, só não acredito muito em pessoas “vendem fé”. De todas as religiões que conheço, a que mais me identifico é a Espírita. Acho que existe algo além do que vivemos hoje. Somos tão inteligentes, deu tanto trabalho para chegarmos até aqui que não seria possível que fosse apenas ISSO!

Não vejo um sentido em vivermos um curto período de setenta e poucos anos e depois, de repente, não existimos mais. Tem algo ai... não pode ser assim. È como um filme de Harry Poter, acaba, mas nunca termina, tem sempre algo pendente que terá que ser resolvido em um próximo lançamento da saga.

Mas, mesmo assim, mesmo acreditando que seremos ‘transferidos’ para outro lugar, a separação neste plano me causa medo. Medo de não ter certeza, de não saber se, de fato, eu irei rever as pessoas que amo tanto, que tanto dediquei meu amor, meu carinho. Pessoas com quem compartilhei minha vida, minhas histórias, momentos felizes, com quem dividi o meu amor, meu abraço, minha vida inteira.

Dá medo de perder, de separar, de nunca mais poder ver. A morte me dá medo. Tanto medo que penso nela todos os dias. Tenho medo de que aquele beijo que dou em minha mãe e o abraço apertado que recebo do meu pai sejam os últimos de minha vida. Medo de que as declarações de amor que recebo diariamente do meu namorado, simplesmente não existam mais. Dá medo mesmo, mas o que se há de fazer?

Minha receita é ignorar, deixar pra lá. Pensar em outra coisa assim que o pensamento me vêm. Ai você me pergunta: “e quando chegar a hora?”. Quando chegar a hora, eu vejo o que faço! Enquanto isso eu vivo, amando muito minha vida, meus amigos, minha família e o meu amor.

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